Bahia. Uma história hegemônica em decadência

O Bahia, mais conhecido como “Tricolor de Aço”, não vem fazendo jus ao seu passado histórico e hegemônico. Um time que foi o pioneiro do futebol baiano, hoje se encontra em uma situação que nem o seu mascote, o Super – Homem, pode resolver. O clube, ao invés de estar brigando por uma vaga na série A do Campeonato Brasileiro, está lutando contra a série C. Sinceramente, essa trajetória não combina com o futebol da Bahia.

É difícil acreditar que o primeiro clube brasileiro á ganhar um título nacional (a Taça Brasil de 1959), está há mais de dez anos sem levantar um “Caneco” para a sua torcida. Falando em torcida, o Bahia também foi o primeiro clube nordestino a possuir maior média de público no Campeonato Brasileiro. Foram três vezes: em 1985, em 1986, e em 1988, quando foi campeão.

Devolva meu Bahia! Esse é o grito que sai da garganta do torcedor que, acostumado a viver em mar de alegrias, está vendo, sem poder fazer nada, a equipe tricolor indo para o fundo do poço. E agora? Quem poderá nos defender? Acredito que para o Bahia voltar a ser hegemônico será necessário relembrar não só o futebol dos velhos tempos, mas também é preciso resgatar as bases da administração.

Hoje, o tricolor baiano não tem muita representatividade no futebol de elite do Brasil, mas há de se considerar que ele também já foi um clube de respeito quando se tornou o primeiro time a representar o País na Libertadores, em 1960. Infelizmente, viver só de passado não dá e já está mais do que na hora dos baianos assistirem um BA – VI pela série A do Brasileirão. Quando isso vai acontecer? Não sei, mas eu acredito!